O comportamento alimentar ocupa atualmente um papel central na prevenção e no tratamento de doenças. A alimentação, ao mesmo tempo em que é importante para o crescimento e desenvolvimento, pode também representar um dos principais fatores de prevenção de algumas doenças na fase adulta.
A utilização de modelos teóricos em saúde tem sido cada vez mais usada para auxiliar profissionais e pacientes a entender as fases do comportamento e gerar aconselhamentos prática para cada uma das fases.
O modelo mais utilizado em saúde é o Modelo Transteórico (MT) proposto por James O. Prochaska e Carlo Diclemente na década de 80. À principio foi colocado como instrumento de auxílio à compreensão da mudança comportamental relacionada à saúde.
Os estágios de mudança representam o tempo, ou seja, representa quando ocorre a modificação de comportamento. Cada estágio de mudança está relacionado a uma fase com motivação e percepção diferentes frente à possibilidade de realizar mudanças no comportamento alimentar.
- Pré-contemplação – O indivíduo não tem a intenção de mudar nos próximos seis meses. Encontra-se desmotivado e bastante resistentes às orientações.
- Contemplação – O indivíduo esta ciente que o problema existe, e há intenção de mudanças nos próximos seis meses. No entanto, há uma ambivalência quanto à perspectiva de mudanças.
- Preparação – O indivíduo tem intenções de realizar mudanças no próximo mês, e já se podem observar pequenas mudanças comportamentais.
- Ação – O indivíduo tem modificado seu comportamento num período inferior de seis meses e superou de alguma forma as barreiras antes percebidas.
- Manutenção – O indivíduo se esforça para prevenir recaídas e consolidar o comportamento saudável.
Alguns estudos tem abordado a utilização do modelo em diabetes, o que tem trazido resultados promissores ao tratamento de forma global e ao aconselhamento nutricional.
Resumo do artigo elaborado por Dra. Silvia Ramos
Resumo do artigo elaborado por Dra. Silvia Ramos
Escreva um comentário