
O chocolate é um alimento apreciado por pessoas de várias idades, seja consumido sozinho ou em preparações. Contudo o tipo de chocolate que agrada o paladar de grande parte da população, é o tipo ao leite, que possui alta quantidade de açúcares e gorduras. Por outro lado, estudos apontam que o consumo de chocolate amargo na alimentação pode trazer benefícios ao organismo.
O chocolate amargo contém concentrações de polifenóis com ação antioxidante, bastante relacionada à diversos processos orgânicos. Uma porção de 40 g desse tipo de chocolate, possui 2,8 g de epilogocatequina, composto também encontrado no chá verde, o qual existe estudos associando o auxílio dessa substância na diminução da pressão arterial, inibição da agregação plaquetária, redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, bem como do LDL-C. Além disso, é importante destacar que no chocolate amargo há compostos como a teobromina e cafeína, ambas substâncias possuem efeitos vasodilatador.
A Sociedade Brasielira de Cardiologia (SBC), na I Diretriz sobre o consumo de gorduras e a saúde cardiovascular, orienta que a gordura proveniente do chocolate (encontrada no chocolate amargo), possui dois ácidos graxos saturados: ácido palmítico e esteárico, já como ácido graxo monoinsaturado, o oleico e menos de 5% de outros ácidos graxos, contudo esses tipos de gorduras, não aumentam os níveis de colesterol.
Ainda de acordo com a SBC, o consumo deve ser moderado em chocolates adicionados de leite, devido às altas quantidades de ácidos graxos mirístico e láurico, que são hipercolesterolêmicos. Além do alto teor de açúcar de adição.
Diante dessas evidências, o chocolate amargo pode ser considerado como opção, dentro de uma alimentação equilibrada, sem causar prejuízos à saúde.
Confira na íntegra a Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia: http://goo.gl/YWwqyu #Insira #saúde #chocolateamargo
Escrito por:
Camila Cristina da Silva Santos
Estagiária de Nutrição
Silvia Ramos
Nutricionista
CRN-3: 10.908
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