
A primeira vista parece muito fácil prestar consultoria na área de segurança dos alimentos, mais especificamente em boas práticas de fabricação: basta decorar a legislação sanitária em vigor, vestir o jaleco e sair por ai emitindo relatórios de não conformidade. Se você acredita nessa premissa, sugiro que pare e reflita na seguinte verdade: a cada dia vemos novas empresas de consultoria (e profissionais autônomos) se lançando no mercado de trabalho e o mesmo vale para as empresas que encerram suas atividades, ambas quase que na mesma velocidade.
O que impede que a maioria dessas empresas e profissionais prosperem nesse mercado? Falta qualificação técnica? Falta empenho? Falta visão?
Os fatores são diversos e variam de acordo com o perfil de cada empresa ou profissional e alguns fatos que observamos no desenvolvimento desse trabalho são:
- Muitos conhecem o conteúdo da legislação sanitária, mas não sabem interpretá-la;
- Após interpretar corretamente a legislação, surge outro desafio: como aplicá-la na prática frente à realidade dos estabelecimentos manipuladores de alimentos;
- As empresas e profissionais não conseguem orientar o estabelecimento contratante de seus serviços a traçarem ações para atingirem as metas/ melhorias;
- Outro aspecto importante e negligenciado é a questão humana – como são as relações de trabalho da empresa contratante dos serviços de uma consultoria? A empresa contratada sabe focar essa questão?
Cabe às empresas e profissionais se qualificarem em todos esses aspectos, caso queiram ser competitivos nesse ramo. Estudar é sempre o primeiro passo.
Mestre em Nutrição Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP
Especialização em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Faculdade de Saúde Pública da USP
Coordenador e docente Insira Educacional
Especialização em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Faculdade de Saúde Pública da USP
Coordenador e docente Insira Educacional
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